Pronunciamento Oficial do CAMI – 25 de Junho – Dia do Imigrante | São Paulo
CAMI – Centro de Apoio e Pastoral do Migrante
Manifesto por Justiça e Reconhecimento no Dia Nacional do Imigrante
São Paulo, 25 de Junho de 2025
Dia 25 de junho foi determinado como o Dia do Imigrante através do Decreto nº 30.128, de 14 de novembro de 1957, emitido pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o CAMI – Centro de Apoio e Pastoral do Migrante reafirma seu compromisso institucional, ético e político com os milhares de homens, mulheres, crianças, famílias e comunidades migrantes que constroem a vida em movimento e fortalecem os pilares de uma sociedade verdadeiramente democrática e plural.
Fundamentado no seu Regimento Interno (Art. 21 a 23 e Art. 36 a 40), o CAMI reconhece o papel histórico, cultural e econômico dos povos migrantes e denuncia com veemência todas as formas de violência, discriminação, exclusão e invisibilidade que ainda marcam o percurso de tantos.
Como previsto na Lei nº 13.445/2017 (Lei de Migração) e nos pactos internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário, migrar não é uma ameaça – é um direito humano. Neste sentido, o CAMI atua com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os de erradicação da pobreza, igualdade de gênero, trabalho decente, paz, justiça e instituições eficazes (ODS 1, 5, 8 e 16).
Nesta data simbólica, declaramos:
➡️ Migrar é um ato de coragem e resiliência.
➡️ Migrar é um direito que deve ser protegido pelo Estado e pela sociedade.
➡️ Migrar é participar da história, da cultura e da democracia brasileira.
Por isso, o CAMI continuará a promover acolhimento, formação, empregabilidade, justiça restaurativa, regularização documental, proteção contra o trabalho escravo e acesso a direitos – sempre com escuta, escuta ativa e diálogo com as comunidades, em uma atuação antirracista, antixenofóbica e feminista.
Em nome da verdade, da justiça e da paz social, conclamamos todos os setores da sociedade civil e do poder público a se unirem ao CAMI na construção de um Brasil onde ninguém seja deixado para trás.
“Nenhuma pessoa é ilegal. Toda fronteira é política. Toda dignidade é inviolável.”
Com coragem e ternura,
Coordenação Executiva e Conselho Diretor
Centro de Apoio e Pastoral do Migrante – CAMI